terça-feira, 31 de agosto de 2010

Os Quartos Caminhos e o TRABALHO

Quarto Caminho ou Trabalho é o nome dado a fragmentos herdados de ensinamentos e observações que G. I. Gurdjieff fez no inicio do Século XX sobre o estado geral do Ser Humano e como era possível um despertar em seus alunos para uma realidade maior e desenvolver, em vários níveis, suas capacidades latentes. Um longo e variado método de treinamento e trabalhos
G. I. Gurdjieff fez diversas menções do estado do Ser Humano de que, por estar sujeito “à condições adversas” vivia em um nível de consciência muito abaixo de sua capacidade potencial, “estava adormecido”. Era exigido dos seus seguidores nada mais que um esforço e participação real. Pessoalmente e muito freqüentemente criava “tensões” no ambiente e colocava em cheque seus alunos constantemente.
Para ele não houve progresso real na sociedade e sim um refinamento aparente que tentam explicar as atitudes ainda semi-animalescas, uma humanidade adormecida. “A civilização moderna é baseada em violência, escravidão e palavras elegantes.”
G. I. Gurdjieff, ao que tudo indica, possuía um conhecimento e cultura bastante vastos, desenvolvidos ao longo dos anos em contato com diferentes povos, linhagens espirituais e também bem atualizado com as descobertas científicas da época. Suas doutrinas sobre o cosmos e o ser humano são complexas e bem fundamentadas. Uma marca registrada de seus ensinamentos é que o mesmo deve ser desenvolvido na realidade do dia a dia, no cotidiano da vida, e não em isolamento. Sugeria constantemente a necessidade do Trabalho em grupo.
G.I. Gurdjieff consistiu em mostrar sua doutrina como algo não religioso, mas dizia que o Trabalho consistia num tipo bastante elevado de Cristianismo. “Podemos lutar apenas para sermos verdadeiros Cristãos.”.
No seu livro “Belzeebub’s Tales to his Grandson” - Relatos de Belzebu a seu Neto -, sua obra máxima, encontra-se a síntese de sua visão onde não se faz menção a prática religiosa ou conceitos de uma ordem mais espiritual, o enfoque básico é principalmente psicológico. Todo o seu Trabalho pode ser resumido na busca por despertar o Ser Humano de uma “hipnose”.
Uma crítica frequente a Gurdjieff é que ele não instruiu ou deixou claramente nenhum discípulo preparado para suceder-lhe e atuar como um mestre frente aos seus antigos e futuros discípulos.
Além da atual Fundação Gurdjieff organizada iniciada por Jeanne de Salzmann e seus colaboradores, existe ainda e uma tentativa de Bennet, que em associação com Idries Shah, procurou dar continuidade aos ensinamentos de Gurdjieff. É importante enfatizar, porém que Bennet foi durante toda a sua vida, aluno de Ouspensky, juntando-se a Gurdjieff apenas depois que Ouspensky morreu, o que aconteceu dois anos antes da morte de Gurdjieff.
Bennet ao se associar com Idries Shah, este último convence Bennet a vender-lhe a sua propriedade inteira, e ao fazer isso, Idries Shah, afirmando uma “impureza” em termos dos ideais e suas propostas demole as construções e vende o terreno. Mais tarde ele monta uma nova instituição voltada mais à edição e publicação de livros que se chamou de Coombe Springs, que por sua vez, daria origem à editora Octagon. Posteriormente reconstruí todo o seu trabalho que são divulgados até hoje.
É nos últimos grupos constituídos que surge a Dervish, uma instituição com ramificações inclusive no Brasil. Mais tarde e por longo tempo, a Dervish associou-se a Idries Shah e a seu irmão Omar Ali Shah, mas no início da década de 80, no Brasil, envolveu-se em uma série de incidentes que chegaram a receber a atenção de autoridades policiais internacionais. Além do trabalho com grupos de pessoas, esses trabalhos organizaram também uma editora que traduziu e publicou alguns livros básicos sobre o Quarto Caminho.
Todos esses temas historicamente serão retomados posteriormente nestas páginas, de forma a aprofundar a visão do Quarto Caminho e as bases de seu Trabalho com bases em nossas experiências, leituras e pesquisas em outras publicações de domínio publico e referencias bibliográficas disponíveis.

O INICIO

Na gênese de todas as verdadeiras religiões encontramos sempre a afirmação da existência de um ‘Deus o Verbo’ e do ‘Verbo Deus’.
Recentemente os Doze Mestres afirmaram que quando ainda o nosso planeta Terra não existia havia uma Energia especial. Havia ‘Deus o Verbo’. O ‘Deus o Verbo’ é também a Terra. Afirmaram que ‘Deus Verbo’ disse: - “Que assim seja.”, e enviou o Pai e o Filho. Ele continuou enviando constantemente o Pai e Filho. Muito mais tarde Ele enviou o Espírito Santo. Finalmente se encontraram o Deus Pai, o Deus Filho e o Deus Espírito Santo.
Tudo na Terra obedece à Lei de Três, tudo o que existe obedece a esta Lei. As combinações de princípios positivos e negativos podem produzir novos resultados, diferentes do primeiro. O segundo somente quando a Terceira Força intervém. Muitas vezes essas três forças mudam de posição também.
Estas três forças ou princípios provêem do Absoluto, e criaram todos os bilhões de galáxias. Tudo estes corpos celestes começaram após suas criações a emanar suas energias. As interações dessas energias produzem novas combinações de energias. Depois essas energias começaram a criar outros corpos celestes. As emanações dessas energias penetraram em todas as partes de acordo com suas possibilidades. Certas combinações dessas energias criaram nosso Sol, nossa Terra e por ultimo nossa Lua. Essas energias criadoras, muito depois criaram o Ser Humano sobre a Terra.
Continua porem a interação dessas energias o que resulta em novas fricções.
A única diferença entre a atividade criadora do Absoluto e os atos criadores subseqüentes é que o Absoluto se criou de Si mesmo. Somente o Absoluto tem Vontade. Somente Ele emite três forças desde Si mesmo. Os atos de criação posteriores procederam-se mecanicamente por meios da interação da fricção dessas energias, por meio da manifestação da Lei de Três. Ninguém e nada a não ser o Absoluto pode se criar a Si mesmo. Ninguém isoladamente pode criar nada ou por Si mesmo. Só é possível a criação coletiva através da Lei de Três.
O nosso Raio de Criação começou no Absoluto e terminou na Lua. A direção e a atividade criadora do Ser Humano sobre a Terra é uma direção da força da Inércia. De acordo com outra Lei, a Lei de Sete, o desenvolvimento interior do Ser Humano é possível até certo ponto.
O interior do Ser Humano funciona de acordo com essas Leis.
Demonstramos como funcionou e funciona até hoje do lado externo, demonstraremos como funciona no interior de qualquer Ser- Humano. Estes princípios se aplicam ao nosso Sol, a nossa Terra, a nossa Lua, ao Ser Humano ou a qualquer ser microscópico. A qualquer coisa ou ao interior de qualquer Ser Humano.
Muito mais tarde apresentaremos o Grande Sábio que autorizou a propagação recentemente de todos esses ensinamentos.

domingo, 29 de agosto de 2010

A VIDA E O TRABALHO

O Trabalho é comparado por muitos como um ser humano que tem um mapa e uma bússola. Estes objetos só serão uteis para quem entende como usá-los com precisão. Primeiro temos que entender que sem Propósito não serão também de qualquer utilidade. Por exemplo, entenderemos primeiro que o que chamamos de Personalidade terá que ser menos ativa inicialmente. A Personalidade se formou para enfrentar as condições externas. Pode-se pensar que somos ativos, mas é nossa personalidade que é ativa. Somos seus escravos. Não somos livres. As circunstâncias externas nos dão a sua medida e valor. Uns são grandes seres humanos, outros são médios e outros pequenos seres humanos. A Personalidade nos conduz e dá a medida de seu valor externamente.
Mas a direção que queremos tomar com um mapa e uma bússola especiais são o Trabalho. A princípio o Caminho não é muito diferente dos caminhos que trilhamos na Vida.
A direção e o sentido do Trabalho não são novos rumos para nossa Vida. São novas direções e sentido para Viver a Vida.
Este Trabalho só se fará de fato quando encontrarmos o Portal e o ultrapassar. Ingressar num Quarto Caminho especial.
A partir daí será um Ser Humano será mais Equilibrado. Será um parceiro, será membro de um Quarto Caminho.
Com a noção do Equilíbrio e como mantê-lo perderá a imparcialidade. Isto significa que já conhece e compreende, até certo ponto, todos os aspectos e pontos da Vida ordinária externa.
Não será um “ser humano”, por exemplo, que dirá: “A política não serve para nada”, “O Grego e o Latim também não servem para mais nada” ou pior ainda “Uma grande emoção é pura histeria”, etc.
Compreenderá que o ser humano carece de Vontade. Se não a tem como mudará alguma coisa no seu interior? O ser humano não tem nem sequer uma Vontade permanente. Por exemplo, que é um só “Eu”?. "Eu sou...?". Acha que É?. A personalidade se “alimenta” sim, dos seus múltiplos “Eus” que inventa convenientemente a cada circunstancia.
Os Grandes Mestres deixaram para muitos suas memórias do Trabalho, para outros as pessoais. Deixaram memórias de seus ensinamentos, parábolas e outros instrumentos para aqueles que sem qualquer duvida querem seguir a direção do Trabalho.
Os que dão muita importância a suas memórias pessoais, ainda estão prisioneiros no planeta Terra. Para outros os “mapas” e as “bussolas” são instruções e como usá-los para Trabalhar.
É o nosso propósito. Como poderemos Trabalhar cada vês melhor, num Quarto Caminho.
Algum podem e devem, outros não.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Matemática e o Quarto Caminho

Pode-se perguntar logo, o que a Matemática tem haver com a Consciência de Si e o Quarto Caminho?
Segundos os 12 Grandes Sábios com a concordância do Grande Mestre, a Matemática é base de todas as Artes. Sim, mais. Principio basilar para a compreensão também de todas as primeiras Artes Orientais. Posteriormente, tanto para os ocidentais como para os orientais todo o Conhecimento e todas as Ciências tiveram como base a Matemática e a Física. Para alguns iniciados de Primeira Ordem, Matemática e Física podem até expressar uma emoção assim como podem basear a construção de um perfeito ‘Arranha Céu’, uma grandiosa obra de Arquitetura, etc. Matemática, para um sábio especialista, pode ser a ferramenta que pode expressar para todos, todo o Conhecimento do apogeu de uma civilização desde o inicio dos Tempos.
Pode-se até afirmar, sem sombra de duvidas, que a Matemática e a Física são uma só Ciência. Sim, porque ao se expressar estes dois conhecimentos aparentemente há uma divisão, mas para os seus Sábios conhecedores é uma Arte Única.
As Leis da Matemática são como uma linguagem Universal. É única em qualquer lugar e igual para todos.
Toda a Música é também uma construção matemática e produz uma vibração que é um Movimento e fisicamente pode resultar em uma Dança. Qualquer Arte pode ser expressa por uma formula Matemática. A diferença de expressão da Musica no Ocidente e no Oriente é que a mesma oitava – dó a dó – no Ocidente é dividida em sete e no Oriente tem diferentes divisões. A música Oriental para um Ocidental parece uma monotonia rítmica, já para um Oriental a musica Ocidental uma só nota é toda uma melodia.
Para nós as duas expressões Musicais não têm tantas diferenças sutis. Porque todas as expressões musicais produzidas têm por base a mesma Lei. Assim como o Conhecimento toda a Música é Única e tem por base também a Lei da Trindade, que está no começo de toda e qualquer manifestação. Em relação aos seres Tricentrados que ora habitam o terceiro planeta do sistema Solar, também não há nada novo sem ser iniciada pela ‘vontade’ de uma Terceira Força como já exaustivamente comprovada por diversas experiências tanto no Ocidente como no Oriente. Como está expressa em todas as Ciências e todas as Artes desde todos os tempos.
Isto bem compreendido pode-se então começar a entender o inicio do verdadeiro Caminho. Um Quarto Caminho especifico que pode levar ao pleno Conhecimento ou Consciência de Si, Profundo, Único e Verdadeiro.
Estas aparentes diferenças e contradições ainda não estão expressas cientificamente pelas diversas sábias correntes cientificas e outros profetas pseudo exotéricos contemporâneas.
Para indicá-las e clareá-las vamos a desenvolver nas próximas publicações.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

PRIMEIRO RELATO DO TERCEIRO GRUPO

Depois da segunda perturbação transpalaciana que o primeiro e o segundo grupo sofreram foi provocado pelas ações palacianas cometidas na alcova privada desse grupo reduzido de indivíduos.
Manifestação da 7ª Ordem da Lei Cósmica Sexononsensius influenciou todos os atos cometidos durante os dias posteriores. Restou depois disso pouca atenção e quase nenhuma presença.
Foram interrompidos todos os exercícios dessa ordem quando foi constatado que toda a energia estava muito distante dos Centros um do outro. Não restou Nada, foi logo consumida por esse centro central Superior.
Para os restantes, cada respiração consciente repetida quarenta e oito vezes foi o suficiente para extrair a ‘necessidade de liberdade ordinária’ ainda presente.
Três anos depois foi reaproveitada a produção dos últimos anos desse grupo em outro local apropriado e conservada intata em seus subconscientes a moral subjetiva.
Reiniciada uma nova fase foi porem necessário, importante anotar aqui, que essas terríveis ocorrências são ainda normais ordinariamente em todos os seres tri cerebrais que ainda habitam o terceiro planeta do sistema Solar, agora chamado Terra.
Esses dados não eram desconhecidos, pois foram metas concluídas por estudos do Sábio e Supremo Mestre Sheykelcebú desde seu nascimento, nesse Espaço que até hoje ainda lhe é reservado.
Toda atenção que o grande Sábio deu a essa observação foi induzida pela energia sutil produzida automaticamente e não aproveitada em outros Centros em tarefas conscientes. Acumulou-se nesse centro Superior que a reproduziu durante o estado de sonho de seus portadores.
Ao voltarem ao seu estado de vigília normal foram impulsionados para o consciente ‘sideral’ e cumpriu sua finalidade, regida pela 1º Ordem das Leis Lunariunonsensius.
Assim como nas outras manifestações indutoras das outras sete Ordens de Leis Cósmicas Siderais normais, foi o que ocorreu e está ainda sendo replicada.
Logo concluído esta observação os seus praticantes caíram em um estado de lamentação, mas já tinham voltado ao fator da primeira chamada e ditado a razão fundamental que caracterizou suas relações recíprocas. Essas energias já haviam criado raízes profundas no centro Superior de cada um. Isso os levou a reagir mais uma vez automaticamente.
Apesar de suas razões ordinárias, não será possível seu retorno de imediato, pois terá que se estabilizar segundo a Lei Karmasensius que prevê, passados sete anos uma acomodação razoável dos danos causados a si mesmo e a muitos tantos outros.
Sendo que agora e como sempre foi, só então, poderão obter a possibilidade da compreensão do Santo Solarium, o único ser comum que ainda está diretamente conectado ao Unieterno Criador Sideral Comum.

domingo, 22 de agosto de 2010

O inicio do Trabalho

Trabalhar sobre si significa que se sente o que se faz o que se pensa e porque e para que se está fazendo, como se está fazendo agora, como se deverá fazer amanha ou daqui a um ano, e como se poderá fazer melhor a cada momento.
Se Trabalhar corretamente se conseguirá fazer cada vez melhor.
Mas quando se Trabalha bi dividido não há diferença alguma entre seu Trabalho de hoje como o de amanhã.
É essencial Trabalhar com quem sabe todo o trajeto do Trabalho. O inicio o meio e o fim.
Cada um deve Trabalhar para si mesmo, outros não podem fazer o Trabalho por ninguém. A cada um se dará todas as ferramentas para fazer todo o Trabalho. Se um já pode fazer todos podem fazer.
Ser culto, ser gênio, ter talento tudo isso não é de nenhuma utilidade para o Trabalho. O segredo é a sensibilidade e fazer as coisas com coragem. Quem pode pensar e fazer qualquer coisa bem pode fazer o Trabalho bem durante sua vida toda. O que um pode querer tentar aprender em dez anos, outro pode aprender em três dias e, fazê-lo melhor que o outro que tentará fazê-lo durante a vida toda.
Não existem segredos e também nenhuma dificuldade.
Cada um deve aprender a Trabalhar com determinação e coragem. Aprende-se que quando se faz uma coisa, ao mesmo tempo, se pensa no que se está fazendo, se estuda como deveria ser feito bem melhor, e enquanto se faz tudo isso, não se esquece de tudo, do passado e do que está acontecendo no momento no exterior e como poderá ser no futuro.
No inicio podem ser dadas indicações teóricas de como Trabalhar. O resto dependerá só de si. Mas é bom se esclarecer que só será ensinado somente o que poderá ser colocado em pratica. Mais se poderá ensinar enquanto for compreendido bem o que já se ensinou. Nada mais.
Os que continuarem Trabalhando sempre da mesma forma, serão deixados para traz sobre sua própria responsabilidade, sozinhos.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O Quarto Corpo

A formação do quarto corpo é rara apesar de uma séria decisão de continuar fielmente no Caminho. Na sua constituição, pequenos deslumbres de suas possibilidades, após longos exercícios, pode-se obter uma pequena entrada nesse estado e ver brevemente como realmente é Tudo. As religiões de todos os povos têm testemunhos das possibilidades deste estado de consciência que na maioria das vezes qualificam de “Iluminação” ou outros vários nomes que na maioria das vezes são definidos como indescritíveis por quem os têm espontaneamente em breves períodos de tempo.
O único caminho que leva a este estado mais permanente é através do desenvolvimento da ‘Consciência de Si’. Artificialmente pode-se ‘fabricar’ um estado de ‘Consciência de Si’, mas ao se voltar ao estado ordinário normal, não lembrar nada. Pensar-se simplesmente que houve um lapso de tempo. Perde-se até a consciência ordinária de Si nesse espaço de tempo.
Sem duvida ninguém nasce com este estado de consciência pronto para usar quando e como quiser. O estado superior de consciência é muito diferente de outros estados de consciência normais, ordinários. O quarto estado de consciência é resultado de um Trabalho de praticas de crescimento interior muito intenso e longo. Resultado de um difícil Trabalho sobre Si. É conseqüência de um treinamento especifico, orientado por alguém que já desenvolveu essas qualidades, as conhece muito bem na sua totalidade e se responsabiliza pelo treinamento e resultados.
Para a maioria das pessoas, mesmos as mais cultas ou intelectualmente superiores a maior dificuldade de seguir o Caminho e treinar e conseguir talvez um deslumbre de ‘Consciência de Si’ é achar que já a possui. Por vezes estão convencidos de ter um “Eu” permanente e imutável. Ter Vontade, capacidade para Fazer e outras tantas qualidades que ainda não têm permanentemente. Para que se submeter a um trabalho longo e difícil para ter aquilo que já possui?
Qualquer ser humano normalmente precisa ver e sentir para conhecer, para crer.
Neste momento existem guerras em alguns pontos deste planeta ou em menor escala alguém está em vias de declarar guerra ou já estar em guerra com alguém seu próximo e semelhante.
Estamos ‘dormindo’ sonhando iludidos e impulsionados pelo que cremos estar ameaçados pelo outro ou querer ter o que o outro tem, ou outro motivo ‘fabricado’ pela imaginação, ‘eu acho’ ou outros motivos ainda mais fúteis. Nesse estado ordinário tudo é uma sucessão de reações, começa não se sabendo como ou como pode terminar. Persegue-se um ‘sonho’ ou pior ainda, se luta por uma crença, por uma ‘conclusão’.
Vive-se um mundo em que tudo ‘acontece’. Nada pode frear os impulsos dos pensamentos, não se pode controlar a imaginação, as emoções e muito menos a atenção.
Vive-se em um mundo subjetivo. Um mundo de ‘quero’ e ‘não quero’, ‘gosto’ e ‘não gosto’. Um mundo onde se vive o que não se gosta e gosta. Um mundo onde se crê viver de gostos e de não gostos. Um mundo onde não se faz o menor esforço para experimentar o que não se gosta e até gostar daquilo que não se gosta. Isso não e um Mundo Real. Vive-se num ‘sonho’. É a vida de um ‘dormido’. Vive-se num mundo ‘infantilizado’ pelo desconhecimento de nossas capacidades interiores reais.
Uma guerra, qualquer que seja sua dimensão, de muitos contra muitos ou de um contra o outro, significa que milhões de ‘dormidos’ estão trabalhando para tratar de destruir outro milhão de ‘dormidos’. No mínimo conquistar tão somente um gosto ou ‘privilegio’ ditado pela necessidade mesquinha do individualista. Recusam-se a despertar.
Tudo que se passa nesse mundo é resultado desses ‘sono’.
Muitos ainda recusam-se a despertar ou de ter a ‘curiosidade’ de sentir outro Mundo interior possível.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Podemos mudar

Interiormente deveríamos estar livre para mudar, porém ordinariamente isso é muito difícil. Para muitos é impossível, para outros não ser necessário.
Para os que podem mudar. Primeiro realmente reconhecer existir um chamado interior. Segundo crer que existe um Caminho. Terceiro achar o Caminho.
O mais difícil de conseguir é achar a trilha do inicio do Caminho. Como é sabido desde sempre esse Trabalho nada precisa do externo, só do interior.
Poderemos até, saber que podemos continuar a atuar exteriormente enquanto o Trabalho é realizado interiormente. Continuar nova vida rotineiramente. O Trabalho interior em nada deve interferir na vida exterior. Podemos continuar a representar nosso papel exteriormente e nos mesmos lugares.
Inicialmente nada muda exteriormente.
Até o momento em que saboreamos esse vazio interior. Uma espécie de parada interior. Choque de consciência de nossa real condição.
A mudança pode ser praticada e conseguida na rotina mecânica em que atuamos exteriormente. O Trabalho a ser praticado interiormente é muito diferente do que os tradicionais métodos de educação exterior. Pode ser feito e deve ser conseguido na Vida. Pode estar sendo clamada interiormente esporadicamente. Nada semelhante ao sabor do que temos conseguido exteriormente.
Novas energias podem ser reconhecidas, potencializadas e aplicadas. Conscientemente aplicá-las para mudar o que é realmente necessário preencher de um determinado lugar interior reconhecidamente carente. Inícios de paradas para muitas reações inúteis do exterior.
Quando a primeira parada interior for realmente conseguida e cristalizar, podemos afirmar que saboreamos a primeira possibilidade de querer continuar uma possível mudança que pode até ser reconhecida por semelhante do exterior.
Os vazios interiores podem ser preenchidos agora por uma substancia muito especial aí recolocada de modo consciente, cientifico e durar. Poder continuar a mudar sempre até que um corpo esteja totalmente preenchido.
Tudo não desejado e reconhecidamente inútil ser consumido e ter que Trabalhar não só para Si, mas com outros que queira também se desenvolver interiormente.
Conseguir vibrar uma oitava completa de primeira ordem e ser ouvido.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Trabalho sobre si

Um crescimento interior é possível para todos, todos sem exceção. O ser humano pode se submeter a treinamento e adquirir novas energias através de transformações conscientes de substancias que interiormente produz naturalmente.
É como formar um corpo dentro do outros. Fazer nascer um segundo corpo sobre um primeiro, um terceiro sobre um segundo, e até um quarto corpo sobre um terceiro.
Um corpo dentro do outro. O segundo corpo pode ser chamado de mental. O terceiro corpo será um principio ativo, o segundo é o neutralizador e o primeiro, o corpo físico, será o passivo.
Isso conseguido por algum tempo, ainda não é um final. Tudo pode morrer voltar a dormir, se não for constantemente alimentado. Por vezes o segundo corpo pode ficar só e deixar o corpo físico também sozinho e continuar com suas reações automáticas, não atendendo as atividades sugeridas pelo terceiro corpo.
Só quando o quarto corpo for constituído completamente se pode dizer que em condições terrestres que um desenvolvimento será possível para uma determinada era está completo. Ser imortal dentro de um sistema material e temporal de um nível superior que só o segundo corpo pode reconhecer eleger e fazer permanecer.
Será como fabricar uma ‘alma’, um quarto corpo dirigindo os demais permanentemente.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Exercícios especiais

Internamente cada um deveria estar livre da consideração prematura sobre o outro. Vivemos escravos e de acordo com essas considerações ditadas pelo associativismo interno que pode ser detido, mas é ordinariamente constante.
Quando falo de mudar essa associação, falo de mudança interior. Não é preciso, entretanto mudar o que já está bom. Esta mudança tampouco precisa ser original. O que se necessita é saber como parar essas associações, pelo menos por alguns instantes. Realizar uma mudança interior. Podemos até imaginar que nada mudou até o momento. Mas se queremos mudar algo poderemos mudar e aprender como mudar.
Todo o ser humano tem muito que é bom e muito que é pernicioso, tanto para si como para os outros. Não poderemos também descartar tudo para que mais tarde ter que preencher tudo novamente. Primeiro temos que separar e selecionar, destacar o que é inútil e construir algo útil para substituir, não criar vazios que logo podem ser preenchidos automaticamente pelo inconsciente.
Se um ser humano não tem o suficiente externamente tem que trabalhar para preencher essas carências. Quem não tem o conhecimento, a educação, para fazer isso rapidamente tem que adequar esse conhecimento através da educação. O mesmo poderá ser feito para mudar o rumo de nossas vidas. Educar para mudar gradativamente nosso interior.

domingo, 8 de agosto de 2010

Falar sobre Si

Quando se fala sobre diversos temas, se nota como é difícil a transmissão. A compreensão sobre qualquer tema é inicialmente ordinária. Por vezes o próprio idioma é pobre para uma descrição mais completa e exata. Também a falta de compreensão entre os seres humanos que não uma tabua de matemática precisa é muito difícil. A compreensão depende do que chamo da ‘psique’ com a pessoa que se pretende comunicar em um dado momento.
Procurarei aqui desenvolver o assunto. Poder ser compreendido pelo outro é preciso saber com quem se fala e o que falar. Mas o mais importante é primeiro saber escutar.