MARIA MADALENA
Maria Madalena é descrita no Novo Testamento como uma das discípulas mais dedicadas a Jesus Cristo. É considerada santa pelas igrejas Católica, Ortodoxa e Anglicana, sendo celebrada no dia 22 de julho. É também comemorada pela Igreja Luterana com festividades no mesmo dia. A Igreja Ortodoxa também a celebra no segundo domingo após a Páscoa. O nome de Maria Madalena a descreve como sendo natural de Magdala, cidade localizada na costa ocidental do Mar da Galileia.
É muito citada no Codex Sinaiticus: - valioso documento dos primeiros cristãos -. Estes escritos podem ser considerados de uma veracidade única. Podem ter sido baseados em fontes de primeira mão ou testemunhas oculares. Pode-se imaginar, como e o porque se fez um esforço tão grande para ocultar-los. Pode-se imaginar que esses escritos deviam ter relatos que não convinham aos teólogos revisores cristãos oficiais posteriores.
São Gregório Magno diz que Maria Madalena amava tanto a Jesus Cristo que não se afastou do seu sepulcro, chorando, sentia saudade daquela que julgava ter sido roubado. Por isso, somente ela o viu, porque somente ela perseverara. Ele é compara a Davi, quando no Salmo diz: -“ Minha alma tem sede de Deus e deseja o Deus vivo, Sl 41,3”. Ao reconhecer Jesus Cristo, imediatamente o coloca acima, chamando-o Mestre. O termo empregado por ela, "Rabuni", é mais solene que "Rabi", e é usado principalmente quando se refere a Deus, da mesma maneira que o fez, por exemplo, São Tomé.
Alguns escritores e estudiosos contemporâneos, principalmente Margaret George, Henry Lincoln, Michael Baigent e Richard Leigh, autores do livro O Santo Graal e a Linhagem Sagrada, 1982, e Dan Brown autor do romance O Código da Vinci, 2003, narram Maria Madalena como uma dos principais apóstolos, mulher de Jesus Cristo que teve com ele, inclusive, filhos.
Praticamente todos os teólogos cristãos consideram inaceitável a história narrada no romance de Dan Brown. Argumentam que Leonardo da Vinci se inspirou no Evangelho de João, no texto João 21:20, em que se fala do discípulo amado - que seria o próprio apóstolo João - e não propriamente nas passagens referentes à instituição da Última Ceia.
Outros estudiosos consideram a teoria fantasiosa, afirmando uma vez que a própria existência de Jesus Cristo não está comprovada até hoje, e que qualquer hipótese relativa a tão obscuras e confusas tradições e escritos pode ser levada em consideração para análises à luz indispensável da Ciência. Mas a história filosófica descreveu Jesus Cristo, como é o caso de Flávio Josefo e Públio Cornélio Tácito; o primeiro um historidor judeu e o último um bibliotecário romano que escreveu a biografia de Nero César.
A face feminina de Deus, como o foi Ísis e Eurídice, a representação da Sofia grega, que Pitágoras e Parmênides encaravam como a uma deusa é representada por Maria Madalena. Não basta aceitar e declarar a união espiritual da Madalena e de Jesus, para Margareth Starbird, é necessário reconhecer o papel arquetípico da sua união, uma união sagrada, que também ocorreu no plano físico.
Os Evangelhos de Maria Madalena trazem uma nova interpretação de quem teria sido Maria de Magdala. Segundo este evangelho, ela teria sido uma discípula de suma importância à qual Jesus Cristo teria confidenciado informações que não teria passado aos outros discípulos, sendo por isso questionada por Pedro e André. Ela surge ali como confidente de Jesus, alguém, portanto, mais próximo de Jesus do que todos os demais. Diz o Evangelo de Maria Magdala, em um trecho: - “O apego à matéria gera uma paixão contra a natureza. É então que nasce a perturbação em todo o corpo; é por isso que eu vos digo: Estejais em harmonia… Se sois desregrados, inspirai-vos em representações de vossa verdadeira natureza.”.
Até os dias de hoje o que parte das pessoas tem em mente sobre Maria Madalena é que, ela era uma prostituta arrependida de seus pecados e salva por Jesus.
Por quase 2 mil anos Madalena foi estigmatizada como uma mulher promíscua, devassa. Somente no ano de 1969 é que, o Vaticano acabou corrigindo essa afirmação, ou seja, 1.378 anos mais tarde.
Segundo o livro “O Código Da Vinci” de Dan Brown, e outros historiadores renomados afirmam que, “em lugar nenhum, a Bíblia diz que Maria Madalena era prostituta, e que essa representação de promiscuidade imposta a ela é difamatória e está errada. Na Bíblia, as imagens freqüentemente associadas a ela são a da pecadora que unge os pés de Jesus, Lucas 7, 36-38, a da mulher que derrama óleo perfumado sobre Sua cabeça, Mateus 26, 6-7, e a da esposa que está preste a ser apedrejada por adultério e é salva por Cristo, João 8, 3-12. Porém, nenhuma delas é, de fato, Madalena.
Jesus Cristo teria dito: - "Todas as espécies, todas as formações, todas as criaturas estão unidas, elas dependem umas das outras, e se separarão novamente em sua própria origem. Pois a essência da matéria somente se separará de novo em sua própria essência. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça.", Evangelho segundo Maria Madalena.

Bom dia.
ResponderExcluirUm salmo, sem motivo especifico por ter deixado no seu blogger, mas especifico para que leia as Escrituras de Deus, pois ela sempre fala ao nosso ser.
SALMO 1
1 BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
2 Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
3 Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.
4 Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha.
5 Por isso os ímpios não subsistirão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos.
6 Porque o SENHOR conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá.
Abraços
Jesus Cristo te Ama!
Ele disse em João cap.14-6 Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida